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*Com uma serra cortar as ripas e as tábuas nas dimensões corretas | *Com uma serra cortar as ripas e as tábuas nas dimensões corretas | ||
*Com os parafusos, fixar as 4 ripas de 80cm nos 4 cantos da tábua. Certifique-se que estão todas no mesmo sentido. | *Com os parafusos, fixar as 4 ripas de 80cm nos 4 cantos da tábua. Certifique-se que estão todas no mesmo sentido. | ||
− | *Com os parafusos, fixar uma ripa de 41cm entre 2 ripas verticais. Colocar o seu menor lado na vertical, sua largura deve ser idêntica às ripas verticais. Ela deverá estar mais alta, | + | *Com os parafusos, fixar uma ripa de 41cm entre 2 ripas verticais. Colocar o seu menor lado na vertical, sua largura deve ser idêntica às ripas verticais. Ela deverá estar mais alta, no sentido das ripas verticais |
*Com os parafusos, fixar a segunda ripa de 41cm | *Com os parafusos, fixar a segunda ripa de 41cm | ||
− | *Com a mão-francesa, fixar uma ripa de 40cm entre 2 ripas verticais. Colocar o seu lado menor na horizontal. Sua largura deve ser idêntica às ripas verticais. Ela deverá estar mais alta; | + | *Com a mão-francesa, fixar uma ripa de 40cm entre 2 ripas verticais. Colocar o seu lado menor na horizontal. Sua largura deve ser idêntica às ripas verticais. Ela deverá estar mais alta; no sentido das ripas verticais. |
*Fixar a segunda ripa de 40cm | *Fixar a segunda ripa de 40cm | ||
Tutorial de Low-tech Lab | Catégories : Habitat, Alimentation
Esse tutorial tem como objetivo facilitar a compreensão do ciclo de vida da mosca soldado negra e permitir a produção de um criatório para uso doméstico. Essa tecnologia foi documentada durante uma parada da expedição Nomade des Mers na Malásia. A empresa EntoFood, que nós visitamos, realiza pesquisas sobre essas moscas há quase 8 anos e se prepara pra lançar sua unidade de produção em larga escala. Ela vai permitir o tratamento de 300 toneladas de resíduos orgânicos por dia!
Esse tutorial tem como objetivo facilitar a compreensão do ciclo de vida da mosca soldado negra e permitir a produção de um criatório para uso doméstico. Essa tecnologia foi documentada durante uma parada da expedição Nomade des Mers na Malásia. A empresa EntoFood, que nós visitamos, realiza pesquisas sobre essas moscas há quase 8 anos e se prepara pra lançar sua unidade de produção em larga escala. Ela vai permitir o tratamento de 300 toneladas de resíduos orgânicos por dia!
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A gestão de resíduos, particularmente em áreas urbanas, é considerada como uma das questões ambientais mais importantes para os próximos anos. A reciclagem dos resíduos de matéria orgânica (bio-resíduos) ainda é bastante limitada, mesmo que esta seja a maior parte desses resíduos produzidos. Eles representam mais de un terço do nosso lixo. Hoje em dia, a maior parte desses resíduos orgânicos, ainda reaproveitáveis, são enterrados ou incinerados, provocando maiores problemas ambientais (poluição dos solos, do ar e dos lençóis freáticos, demanda progressiva e maior de espaços para armazenamento...). O forte crescimento da população urbana tornou-se um grande problema para os municípios et cada vez mais soluções são experimentadas.
Uma solução cada vez mais utilizada é a conversão de resíduos orgânicos por insetos ou larvas, particularmente estes da mosca soldado negra (Black Soldier Fly, BSF): Hermetia illucens. Esta solução tem recebido muita atenção na ultima década por sua velocidade no tratamento dos resíduos assim como a possibilidade promissora de utilizar as larvas de BSF capturadas como fonte de proteína para alimentação animal, oferecendo assim uma alternativa valiosa aos alimentos convencionais (a farinha de peixe, principalmente).
Que seja de média à pequena escala, a criação de larvas de moscas soldado negra requer poucos recursos e permite de tratar com eficácia seus bio-resíduos transformando-os em compostagem e hiper-nutritivo para os solos. E mais, é possível recuperar as larvas para alimentar animais domésticos (patos, galinhas, gasos, peixes...).
Em resumo, veja aqui as vantagens de ter uma criação de BSF:
Youtube
Os materiais utilizados dependem do suporte utilizado para construir a casa das suas larvas. Ela pode ser feita num caixote de madeira, uma lata cortada ao meio, uma grande caixa plástica....
Numa ordem de magnitude de tamanho, as dimensões da nossa caixa permitem de tratar os excrementos (alimentares e provenientes de um banheiro seco) de uma média de três pessoas.
Para a caixa (120/65/30cm):
Para o viveiro (80/50/45cm):
Para as ninfas e ovos:
As ferramentas também vão depender do seu local de vida, para a construção da caixa você vai precisar:
O interior do criatório pode ser feito com diversos tipos de material. Para o protótipo do barco, por exemplo, nós construimos uma caixa de madeira e colocamos dentro dela un recipiente de plástico contendo os resíduos e as larvas (ver foto). Por exemplo, podemos cortar a parte de cima de um galão de plástico ou simplesmente um recipiente de plástico .
Para a construção:
1. Preparar as tábuas
2. Montagem da caixa
3. Preparação da vasilha de resíduos
Se sua vasilha de resíduos não for tão alta, talvez seja útil colocar um obstáculo adicional contra a fuga das larvas
4. Preparação da rampa
5. Instalação da rampa
Para facilitar a manutenção, nós colocamos dobradiças na rampa para poder levantá-la e remover facilmente o galão de resíduos
6. Cortar as aberturas da caixa
Afim de permitir a entrada das moscas e a saída das larvas, é necessário fazer furos nas laterais da caixa
Para as larvas:
Para as moscas
7. Instalação da vasilha de coleta de larvas
8. Suporte para postura dos ovos (se não houver o viveiro separado)
As recomendações gerais para a elaboração do ambiente de vida são as seguintes:
- Fazer furos para que as moscas fêmeas possam colocar seus ovos no interior
Colocar os suportes para a postura dos ovos encima dos resíduos, o mais próximo possível. Eles podem ser confeccionados de papelão ondulados de pequenas tábuas de madeira separadas por um percevejo (deve-se deixar uma fenda aonde as moscas colocaram seus ovos) . Depois de eclodirem, as larvas caíram diretamente nos resíduos
- Possuir um recipiente de resíduos bem vedado para impedir que as larvas fujam, em caso de falta de comida.
Colocar uma rampa para que as larvas possam sair. Ela pode ter uma inclinação de até 45 graus mas favorecendo uma inclinação mais suave. Como as larvas tem uma tendência a procurar as bordas da caixa para achar a saída, talvez seja bom que a rampa tenha a largura da caixa
-Evite orifícios de ventilação na parte superior para proteger ao máximo o substrato da chuva. Modèle:Cuidado Nas fotos podemos ver o projeto que nós validamos e que funciona no barco. Os furos de entrada/saída das moscas na parte superior foram tampados e o viveiro preso à tampa mudou para um viveiro separado, veja abaixo.
Se o projeto de criação de BSF for feito num ambiente que é quente o ano inteiro com uma presença natural de moscas, essa etapa é desnecessária. Ao contrario, se você acha que as moscas não viriam/permaneceriam naturalmente (como nosso caso, no barco), é possível de criar um sistema com um ciclo fechado.
Depois ter testado um sistema onde o mosquiteiro estava localizado diretamente acima da caixa, nós decidimos de construir um viveiro separado, principalmente por razões de impermeabilização. Nós tampamos os furos na parte superior da nossa caixa e assim podemos colocar as moscas e os ovos em abrigo no caso de mau tempo.
Para a construção do viveiro:
Quadro de madeira:
Moustiquaire et ouverture:
Gestion des larves:
Dans la volière, mettre:
Récolter les larves régulièrement et mettre le nombre voulu dans une boîte contenant le substrat sec dans lequel elles vont s'enfouir. Adapter la taille de la boîte en fonction du nombre de larves récupérées
Transférer la boîte dans cet espace et laisser la transformation en mouche, la reproduction et la ponte se faire. Récupérer les supports de pontes et les suspendre au dessus des déchets dans la boîte ou attendre que ceux ci éclosent avant de les mettre.
Avant de pouvoir mettre en place un élevage de BSF, il est important de comprendre son cycle de vie.
Celui se décompose en 4 phases principales:
Le stade larvaire est le seul ou la BSF va chercher à se nourrir. Ce sera son unique objectif, dans le but de faire une réserve de graisse suffisante pour pouvoir se transformer en nymphe, puis en mouche et se reproduire. Lors de sa vie, la larve prend 6000 fois sa masse initiale (Comme si un bébé atteignait le poids d'un éléphant en 2 semaines!!). A ce stade, la larve est de couleur blanche et passera de quelques millimètres à 2.5 cm de longueur.
Son environnement se limitera aux déchets que vous lui donnerez, dans lesquels elle s'enfouira pour se nourrir.
Ce stade dure en moyenne entre 14 et 16 jours
Pour les larves, les conditions de vie optimales peuvent être résumées ainsi :
- Climat chaud : la température idéale se situe entre 24 et 30°C. S'il fait trop chaud, les larves ramperont loin de la nourriture à la recherche d'un endroit plus frais. S'il fait trop froid, les larves ralentiront leur métabolisme, mangeront moins et se développeront plus lentement.
- Environnement ombragé : les larves évitent la lumière et recherchent toujours un environnement ombragé, à l'abri de la lumière du soleil. Si leur source de nourriture est exposée à la lumière, ils se déplaceront plus profondément dans la couche de nourriture pour échapper à la lumière.
- Taux d'humidité : la source de nourriture doit être très humide avec une teneur en eau comprise entre 60% et 90% afin que les larves puissent ingérer la substance.
Une fois qu'elle a accumulé assez de réserve, la larve va se transformer en pré-nymphe. A ce moment, elle remplace sa partie buccale par une structure en forme de crochet et devient brun foncé à gris anthracite. Elle utilisera ce crochet pour s'extraire de son environnement humide afin de rejoindre un lieu sec, ombragé et à l'abri des prédateurs pour se transformer en nymphe
Il faut donc prévoir une rampe de sortie vers un endroit sec, dans lequel elle pourra s'enterrer pour pouvoir initier le processus de nymphose
Une fois dans un environnement propice, la larve devient nymphe, arrête de bouger et est prête à se transformer en mouche. Ce processus va prendre entre deux et trois semaines.
Du moment de son éclosion jusqu'à sa mort, la BSF n'aura qu'un but: se reproduire. Celle-ci vivra environ 1 semaine et n'a pas besoin de se nourrir, seule une source d'eau sera nécessaire pour qu'elle reste hydratée.
Les BSF ont par contre besoin de la lumière naturelle du soleil pour se reproduire ainsi que d'une température optimale comprise entre 25 et 32°C. Une fois qu'elles ont trouvé leur partenaire, les femelles vont chercher un endroit pour pondre. Elles apprécient particulièrement les interstices et les pondoirs peuvent être composés par exemple de carton alvéolé. De plus, elles vont chercher à pondre au plus près de la source de nourriture afin que dés leur éclosion, les larves puissent se nourrir.
La partie la plus délicate reste la reproduction, le cycle de vie de la mouche étant très court, les conditions d'accouplement doivent être remplies rapidement si l'on veut obtenir les générations suivantes.
La larve de la BSF peut se nourrir de la plupart des déchets organiques même si elle les dégradera plus ou moins. Il est possible de ne leur rajouter de la nourriture que tous les deux à trois jours mais si les larves n'ont plus assez à manger, elles chercheront à s'extraire du bac pour partir à la recherche d'une autre source de déchets.
Les larves se nourriront surtout avec des déchets peu fibreux (fruits trop mûrs, légumes, certaines feuilles comme le chou...), il n'est donc pas utile de mettre les déchets verts (feuilles, branches, herbe). De même, les peaux de fruits épaisses (banane, orange, citron...) ou les noyaux ne seront pas dégradés complètement. Pour autant, elles gratteront toute la nourriture disponible et il peut être intéressant de les mettre, cela ne réduira juste pas le volume des déchets.
Il est aussi possible de leur donner des déjections animales ou humaines (fientes, toilettes sèches...). Les larves détruisant naturellement les bactéries telles que la salmonelle, il semble possible de pouvoir les donner aux animaux sans risque de transmission.
Les conditions de substrat optimales pour les larves peuvent être résumées ainsi :
- Profondeur: une dizaine de cm. S'il y'a plus, les larves iront s'enfouir plus profondément et pourraient ne pas ressortir. S'il y'a moins celles ci ne pourront pas s'enfouir correctement.
- Nutriments : les substrats riches en protéines et les hydrocarbonates facilement disponibles assurent une bonne croissance larvaire.
- Aspect de la nourriture: les larves n'ayant pas d’appareil de mastication, l'accès aux nutriments sera plus facile si le substrat est composé de petits morceaux ou même sous forme liquide ou pâteuse.
- Fréquence de remplissage: toujours vérifier que les larves ont assez de nourriture. Si les larves encore blanches (pas encore au stade de pré-nymphes) cherchent à s'extraire cela peut en être la cause.
- Humidité: 80% d'humidité est l'idéal. Si le substrat est trop sec elles ne pourront pas bien assimiler les aliments, s'il est trop humide elles chercheront à sortir vers un endroit plus sec.
Au bout de 2 semaines passée à se nourrir des déchets, les larves de BSF peuvent être récoltées. A ce stade, les larves ont atteint leur poids maximum, mais ne se sont pas encore transformées en pré-nymphe. Leur valeur nutritionnelle est donc à son maximum. La récolte est le processus par lequel les larves sont séparées du résidu. Pour ce faire, on peut utiliser un tamis à manuel ou automatisé qui permet de séparer facilement les larves des résidus.
Cette section rassemble les questions les plus fréquemment posées sur ce tutoriel et l'avancement de la réflexion du Low-tech Lab sur ces sujets.
Il est possible de récupérer ces larves de mouches dans des composts en été. Dans les zones tempérées, elles apparaissent spontanément dans les composts humides (contenant beaucoup de fruits par exemple) à partir d'une certaine température. Il existe également des vendeurs spécialisés, comme Entofly (France), BlackSoldierFly et NGN (Pays-Bas). Vous pouvez trouver des informations complémentaires sur ce groupe Facebook dédié à l'élevage de mouches soldat noires.
Cette question est en cours de traitement, n'hésitez pas à contribuer.
[1] Erickson, M. C., M. Islam, C. Sheppard, J. Liao, and M. P. Doyle. 2004. Reduction of Escherichia coli 0157:H7 and Salmonella enterica serovar Enteritidis in chicken manure by larvae of the black soldier fly. J. Food Protection. 67:685-690
Tutoriel rédigé par Guénolé Conrad et Valentin Coyard en janvier 2019.
Comme tout le travail du Low-tech Lab, ce tutoriel est participatif, n'hésitez pas à ajouter les modifications qui vous semblent importantes, et à partager vos réalisations en commentaires. Si vous souhaitez nous aider, vous pouvez répondre à ce formulaire. Que vous ayiez ou non réalisé cette low-tech, votre réponse nous permettra d'améliorer nos tutoriels. Merci d'avance pour votre aide !
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