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F
Les batteries sont souvent les constituants les plus chers et les plus fragiles d’un système électrique de conversion. Aussi, il est important d’en prendre soin par une bonne utilisation et une bonne surveillance ! Les batteries au Plomb Acide sont très fragiles. Elles sont sensibles '''aux surcharges, aux charges partielles, aux décharges profondes, aux charges trop rapides et aux températures au-dessus 20°C'''. Tous ces facteurs de vieillissement prématuré, adviennent facilement et peuvent se combiner, ceci étant dû au manque de connaissance technique, à des systèmes mal dimensionnés ou à une utilisation erronée de la part de l’utilisateur. Si vous ne maîtrisez pas ces facteurs, les batteries seront rapidement endommagées. Ces dommages amèneront à une durée de vie des batteries et à une disponibilité moindre et dans certains cas, une détérioration irrémédiable des batteries peut survenir. Les batteries dureront plus longtemps en les utilisant selon les règles de l’art, et donc leur remplacement sera moins fréquent. '''A long terme, vous ferez de sérieuses économies'''. Un autre intérêt est que le système de conversion sera bien plus performant si les batteries sont en bon état. Plus les batteries seront en bon état et plus l’installation sera '''performante''' ! Dans ce tuto, nous apprendrons à bien utiliser et entretenir des batteries Plomb-Acide.  +
''' CONTESTO''' : »l´aumento dell’effetto serra riguarda l’intero pianeta e ciascuno di questi forni solari evita la produzione di 1.5 tonnellate di CO2 all’anno.» Bolivia inti. effettivamente, circa 3 miliardi di esseri umani non possiedono altro che legna per cucinare i propri alimenti. 1."Nei paesi del Sud" Nei paesi del Sud il forno solare risponde a numerose problematicita’ e presenta numerosi benefici: *Salute: evita le malattie degli occhi e dei polmoni dovute ai fumi, previene le diarree purificando l’acqua tramite il processo di pastorizzazione. *Ambiente: frena la deforestazione e l’impoverimento del suolo *Clima: diminuisce le emissioni di gas a effetto serra *Ecomonia: riduce le spese di combustibile *Umanita': emancipa le donne e i bambini liberandoli dai lavori di taglio della legna (15 ore a settimana, 2 volte 40 kg) 2.'''Nei paesi del Nord"''' In Francia sempre piü persone desiderano essere energicamente autonome. David ne fa parte: si serve di energia solare. Utilizza un forno solare per riscaldare l'acqua, cucinare torte, frittate e altri piatti a bassa temperatura. 3. '''Benefici ''' : Costruito con materiali che si trovano dovunque: legno, compensato, fogli di alluminio, vetro e materiale isolante (sughero, lana, vermeculite, polistirene...). Questo sistema e' di facile fabbricazione e costa molto poco. Quando il sole entra nel forno si possono raggiungere temperature da 120 a 170 gradi tramite il sistema a doppia orecchia. ''' FUNZIONAMENTO''' : Il forno solare e' semplicemente una scatola ben isolata termicamente con un coperchio trasparente e con le pareti interiori riflettenti: i raggi del sole entrano dal vetro e si riflettono sui bordi fino a raggiungere la superficie scura del contenitore. L'energia di questi raggi si trasforma quindi in calore, il quale resta imprigionato nella scatola. Per aumentare la il flusso solare catturato, si fissano 2 orecchiette ricoperte d'alluminio da entrambi i lati della scatola con l'obiettivo di riflettere la luce sul vetro, il quale deve essere il piü perpendicolare possibile ai raggi del sole. Alle latitudini della Francia metropolitana, l'inclinazione del sole in rapporto all'orizzonte é di circa 60 gradi d'estate e 30 gradi d'inverno: quindi l'inclinazione ottimale del vetro sarä di circa 30 gradi d'estate e 60 gradi in inverno. Il forno solare non ha bisogno di altro che dei raggi del sole per funzionare: nuvole, nebbia, polvere possono ridurre l'efficacia dei raggi e prolungare il tempo di cottura. <div class="icon-instructions info-icon"> <div class="icon-instructions-icon"><i class="fa fa-info-circle"></i></div> <div class="icon-instructions-text">Nota dell'autore (David) . <div class="mw-translate-fuzzy"> Dominique Loquais (un quasi vicino di casa) mi ha prestato il suo "[http://four-solaire.iguane.org/ Atominique solar oven]". Le prestazioni del suo forno atomico non sono paragonabili a quelle che vi presento. Per dirvi che nel mese di marzo ho bruciato un dolce che non sarebbe mai successo nel mio piccolo forno neanche in piena estate... La superficie di riflessione è molto più importante sul forno atomico e molti piccoli dettagli lo rendono più pertinente/performante. Quindi vi incoraggio, se volete farne uno, ad andare piuttosto su [http://four-solaire.iguane.org/ Il forno di Dominique] ([https://fablabo.net/wiki/Four_solaire_45%C2%B0 mappa web], [https://www.youtube.com/watch?v=zxiDHV-izzg video tuto], [https://www.decitre.fr/livres/je-construis-mon-four-solaire-9782374110066.html libretto piccolo], [https://www.decitre.fr/ebooks/les-fours-solaires-9782212171716_9782212171716_11.html libro]). Il mio piccolo forno può essere adatto se avete poco spazio perché le sue dimensioni sono più piccole e se volete migliorarlo vi consiglio di migliorarlo: * Per aggiungere 2 riflettori sui lati * Posizionare il portello di ispezione sul retro e non sopra per non perdere calore durante l'apertura. Quest'ultima modifica non permette più l'inclinazione estate/inverno descritta di seguito, ma onestamente non l'ho mai usata in inverno (troppo breve giornata di sole, troppo nuvoloso...)</div> </div>. </div>  
''' CONTEXTO''' : "O aumento do efeito-estufa preocupa todos os habitantes do planeta, e cada forno solar pode evitar a liberação de 1,5 toneladas de CO2-eq (dióxido de carbono equivalente) por ano." ([http://www.boliviainti-sudsoleil.org/spip.php?article596 Bolivia Inti]). De fato, quase 3 bilhões de pessoas têm apenas lenha para cozinhar seus alimentos. 1. '''Nos países do "sul"''': Nos países do hemisfério sul, o forno solar atende a muitos problemas e possui diversas vantagens: *Saúde: evita doenças oculares e pulmonares causadas pelas fumaça; elimina a diarréia, tornando a água potável por pasteurização. *Meio-ambiente: retarda o desmatamento e a degradação do solo. *Clima: reduz as emissões de gases de efeito-estufa. *Economia: reduz os custos de combustível. *Seres humanos: liberta mulheres e crianças do trabalho de colheita de madeira (o qual equivale a 15 horas de trabalho por semana, sendo realizado ao longo de 4 dias e com carregamento de 20 kg de madeira por vez). 2. '''Nos países do "norte"''': Na França, cada vez mais pessoas querem se tornar auto-suficientes quando o assunto é energia. David é um dos que se servem da energia solar. Ele usa o forno solar para aquecer água, cozinhar tortas, bolos ou outros pratos preparados em temperaturas medianas. 3. '''Benefícios''': É construído a partir de materiais encontrados em quaisquer lugares: madeira, compensado, folha de alumínio doméstica, vidro e isolantes térmicos (cortiça, lã de ovelha, vermiculita, poliestireno...). Este sistema é de simples fabricação e de baixo custo. Quando o sol está posto, pode-se atingir temperaturas entre 120° e 170° no interior desse sistema de duas abas. '''FUNCIONAMENTO''': O forno solar é uma caixa termicamente bem isolada, com um tampa transparente e faces internas reflexivas: os raios do sol entram pelo vidro, e refletem-se nas laterais da caixa até atingirem a superfície escura da panela. A energia desses raios é então transformada em calor, o qual fica preso dentro da caixa. Para aumentar o fluxo solar captado, duas abas revestidas de alumínio são fixados em ambos os lado da caixa para refletir a luz no vidro, o qual deve ser o mais perpendicular possível aos raios do sol. Nas latitudes da França metropolitana, a inclinação do sol em relação ao horizonte é de cerca de 60° no verão e 30° no inverno. Assim, a inclinação ideal do vidro no verão será de 30° e no inverno de 60°. O forno solar só funciona com luz solar direta: nuvens, névoa, poeira reduzem a radiação e prolongam o tempo de cozimento. <div class="icon-instructions info-icon"> <div class="icon-instructions-icon"><i class="fa fa-info-circle"></i></div> <div class="icon-instructions-text">Nota do autor (David) Dominique Loquais (um vizinho meu próximo) emprestou-me seu "[http://four-solaire.iguane.org/ forno solar atômico]". O desempenho de seu forno atômico não é comparável ao que apresento aqui. Para dizer a verdade, no mês de março passado cheguei a queimar um bolo nele, coisa que nunca teria acontecido no meu pequeno forno, ainda que em pleno verão... A superfície de reflexão é muito mais importante no forno atômico, e uma série de pequenos detalhes torna-o mais relevante/eficaz. Então encorajo o leitor, se quiser, a ir conhecer, antes, [http://four-solaire.iguane.org/ o forno de Dominique] ([https://fablabo.net/wiki/Four_solaire_45%C2%B0 endereço web], [https://www.youtube.com/watch?v=zxiDHV-izzg vídeo-tutorial], [https://www.decitre.fr/livres/je-construis-mon-four-solaire-9782374110066.html livreto], [https://www.decitre.fr/ebooks/les-fours-solaires-9782212171716_9782212171716_11.html livro]). Meu pequeno forno pode ser adequado se você tiver pouco espaço, porque seu tamanho é menor e, se você quiser melhorá-lo, recomendo: Dominique Loquais (quase vizinho) me emprestou seu “[https://web.archive.org/web/20220629185951/http://four-solaire.iguane.org/ Forno solar Atômico]”. O desempenho do seu forno atômico não é comparável ao que apresento aqui. Para contar para vocês, queimei em março um bolo, o que nunca teria acontecido no meu pequeno forno mesmo em pleno verão... A superfície reflexiva é muito maior no forno atômico e uma infinidade de pequenos detalhes nele o torna mais relevante/eficaz. Portanto, encorajo você, se desejar fazer um, a ir para [https://web.archive.org/web/20220629185951/http://four-solaire.iguane.org/ four de Dominique] ([ https: //fablabo.net/wiki/Four_solaire_45%C2%B0 plano web], [https://www.youtube.com/watch?v=zxiDHV-izzg tutorial em vídeo], [https://www.decitre. fr/ livres/je-construis-mon-four-solaire-9782374110066.html livreto pequeno], [https://www.decitre.fr/ebooks/les-fours-solaires-9782212171716_9782212171716_11.html livro]). Meu forno pequeno pode ser adequado se você tiver pouco espaço, porque ocupa menos espaço, e se quiser melhorá-lo, recomendo: * Incluir 2 refletores nas laterais; e * Colocar a escotilha de inspeção na parte de trás, e não na parte superior, para não se perder calor ao se abrir. Esta última modificação não permitirá mais o uso do dispositivo de inclinação de verão/inverno detalhado abaixo, mas honestamente eu nunca o usei no inverno (dia muito curto com sol, muito nublado...)</div> </div>  
'''CONTEXTE''' : « L’augmentation de l’effet de serre concerne tous les habitants de la planète et chaque cuiseur solaire évite le dégagement de 1.5 tonnes de CO2équivalent par an. » Bolivia Inti  En effet, près de 3 milliards d’humains n’ont que le bois pour cuire leurs aliments. 1. '''Dans les pays du "Sud"''' : Dans les pays du Sud le cuiseur solaire répond à de nombreuses problématiques et présente de nombreux atouts : *Santé : évite les maladies des yeux et des poumons dues aux fumées, supprime les diarrhées en rendant l’eau potable par pasteurisation. *Environnement : freine la déforestation et la dégradation des sols. *Climat : diminue les émissions de gaz à effet de serre. *Économie : réduit les dépenses en combustible. *Humain : émancipe les femmes et les enfants libérés de la corvée de bois (15 heures par semaine, 4 fois 20 kg). 2. '''Dans les pays du "Nord"''' : En France de plus en plus de personnes souhaitent être autonome énergétiquement. David en fait partie, il se sert de l’énergie solaire. Il utilise un four solaire pour chauffer son eau, cuisiner des tartes, des gâteaux, ou autres plats à cuisson douce. 3. '''Atouts''' : Construit à partir de matériaux que l'on trouve partout : bois, contre-plaqué, papier aluminium ménager, vitre et de l'isolant (liège, laine de mouton, vermiculite, polystyrène...). Ce système est simple de fabrication et coûte peu cher. Lorsque le soleil est au rendez vous, on peut atteindre des températures de l’ordre de 120° à 170° à l’intérieur avec ce système à deux oreilles. '''FONCTIONNEMENT''' : Le four solaire est une boite bien isolée thermiquement, au couvercle transparent et aux faces intérieurs réfléchissantes : les rayons du soleil entrent par la vitre et se réfléchissent sur les bords de la boîte jusqu’à heurter la surface sombre de la marmite. L’énergie de ces rayons est alors transformée en chaleur, chaleur qui est emprisonnée dans la boîte. Pour augmenter le flux solaire capté, deux oreillettes recouvertes d’aluminium sont fixées de part et d’autre de la boîte afin de réfléchir la lumière sur la vitre qui doit être la plus perpendiculaire possible aux rayons du soleil. Sous les latitudes de la France métropolitaine, l’inclinaison du soleil par rapport à l’horizon est d’environ 60 ° l’été et de 30° l’hiver. Ainsi l’inclinaison optimale de la vitre en été sera de 30 ° et en hiver de 60°. Le four solaire ne fonctionne qu'avec le rayonnement direct du soleil : nuages, brumes, poussière réduisent donc le rayonnement et prolongent le temps de cuisson. <div class="icon-instructions info-icon"> <div class="icon-instructions-icon"><i class="fa fa-info-circle"></i></div> <div class="icon-instructions-text">Note de l'auteur (David)   Dominique Loquais (un presque voisin) m'a prêté son "[https://web.archive.org/web/20220629185951/http://four-solaire.iguane.org/ four solaire Atominique]". Les performances de sont four atomique ne sont pas comparable à celui que je présente ici. Pour vous dire au mois de Mars j'ai fais cramer un gâteau ce qui ne serait jamais arrivé dans mon petit four même en plein été... La surface de réflexion est beaucoup plus importante sur le four atomique et une foultitude de petits détails le rend plus pertinent/performant. Je vous encourage donc si vous souhaitez vous en faire un de plutôt vous diriger vers le [https://web.archive.org/web/20220629185951/http://four-solaire.iguane.org/ four de Dominique] ([https://fablabo.net/wiki/Four_solaire_45%C2%B0 plan web], [https://www.youtube.com/watch?v=zxiDHV-izzg vidéo tuto], [https://www.decitre.fr/livres/je-construis-mon-four-solaire-9782374110066.html petit livret], [https://www.decitre.fr/ebooks/les-fours-solaires-9782212171716_9782212171716_11.html bouquin]). Mon petit four peut convenir si vous avez peut de place car son encombrement est plus faible et si vous souhaitez l'améliorer je préconise : * D'ajouter 2 réflecteurs sur les côtés * De placer la trappe de visite à l'arrière et non sur le dessus pour ne pas perdre la chaleur quand on ouvre. Cette dernière modification ne permet plus la bascule d'inclinaison été/hiver détaillé plus bas mais honnêtement je ne m'en suis finalement jamais servie l'hiver (journée trop courte en ensoleillement, trop nuageuse...)</div> </div>  
'''CONTEXTE''' : « L’augmentation de l’effet de serre concerne tous les habitants de la planète et chaque cuiseur solaire évite le dégagement de 1.5 tonnes de CO2équivalent par an. » Bolivia Inti  En effet, près de 3 milliards d’humains n’ont que le bois pour cuire leurs aliments. 1. '''Dans les pays du "Sud"''' : Dans les pays du Sud le cuiseur solaire répond à de nombreuses problématiques et présente de nombreux atouts : *Santé : évite les maladies des yeux et des poumons dues aux fumées, supprime les diarrhées en rendant l’eau potable par pasteurisation. *Environnement : freine la déforestation et la dégradation des sols. *Climat : diminue les émissions de gaz à effet de serre. *Économie : réduit les dépenses en combustible. *Humain : émancipe les femmes et les enfants libérés de la corvée de bois (15 heures par semaine, 4 fois 20 kg). 2. '''Dans les pays du "Nord"''' : En France de plus en plus de personnes souhaitent être autonome énergétiquement. David en fait partie, il se sert de l’énergie solaire. Il utilise un four solaire pour chauffer son eau, cuisiner des tartes, des gâteaux, ou autres plats à cuisson douce. 3. '''Atouts''' : Construit à partir de matériaux que l'on trouve partout : bois, contre-plaqué, papier aluminium ménager, vitre et de l'isolant (liège, laine de mouton, vermiculite, polystyrène...). Ce système est simple de fabrication et coûte peu cher. Lorsque le soleil est au rendez vous, on peut atteindre des températures de l’ordre de 120° à 170° à l’intérieur avec ce système à deux oreilles. '''FONCTIONNEMENT''' : Le four solaire est une boite bien isolée thermiquement, au couvercle transparent et aux faces intérieurs réfléchissantes : les rayons du soleil entrent par la vitre et se réfléchissent sur les bords de la boîte jusqu’à heurter la surface sombre de la marmite. L’énergie de ces rayons est alors transformée en chaleur, chaleur qui est emprisonnée dans la boîte. Pour augmenter le flux solaire capté, deux oreillettes recouvertes d’aluminium sont fixées de part et d’autre de la boîte afin de réfléchir la lumière sur la vitre qui doit être la plus perpendiculaire possible aux rayons du soleil. Sous les latitudes de la France métropolitaine, l’inclinaison du soleil par rapport à l’horizon est d’environ 60 ° l’été et de 30° l’hiver. Ainsi l’inclinaison optimale de la vitre en été sera de 30 ° et en hiver de 60°. Le four solaire ne fonctionne qu'avec le rayonnement direct du soleil : nuages, brumes, poussière réduisent donc le rayonnement et prolongent le temps de cuisson. <div class="icon-instructions info-icon"> <div class="icon-instructions-icon"><i class="fa fa-info-circle"></i></div> <div class="icon-instructions-text">Note de l'auteur (David)   Dominique Loquais (un presque voisin) m'a prêté son "[https://web.archive.org/web/20220629185951/http://four-solaire.iguane.org/ four solaire Atominique]". Les performances de sont four atomique ne sont pas comparable à celui que je présente ici. Pour vous dire au mois de Mars j'ai fais cramer un gâteau ce qui ne serait jamais arrivé dans mon petit four même en plein été... La surface de réflexion est beaucoup plus importante sur le four atomique et une foultitude de petits détails le rend plus pertinent/performant. Je vous encourage donc si vous souhaitez vous en faire un de plutôt vous diriger vers le [https://web.archive.org/web/20220629185951/http://four-solaire.iguane.org/ four de Dominique] ([https://fablabo.net/wiki/Four_solaire_45%C2%B0 plan web], [https://www.youtube.com/watch?v=zxiDHV-izzg vidéo tuto], [https://www.decitre.fr/livres/je-construis-mon-four-solaire-9782374110066.html petit livret], [https://www.decitre.fr/ebooks/les-fours-solaires-9782212171716_9782212171716_11.html bouquin]). Mon petit four peut convenir si vous avez peut de place car son encombrement est plus faible et si vous souhaitez l'améliorer je préconise : * D'ajouter 2 réflecteurs sur les côtés * De placer la trappe de visite à l'arrière et non sur le dessus pour ne pas perdre la chaleur quand on ouvre. Cette dernière modification ne permet plus la bascule d'inclinaison été/hiver détaillé plus bas mais honnêtement je ne m'en suis finalement jamais servie l'hiver (journée trop courte en ensoleillement, trop nuageuse...)</div> </div>  
Comment cuisiner sans electricité ou feu.  +
'''Contexte''' Après une dizaine d’années d'exploration, en quête de nouveaux et épanouissants modes de vie, l'une des ambitions du Low-tech Lab est de proposer un autre scénario du futur où la low-tech est vecteur d’émancipation, de convivialité et d’épanouissement. En ce sens, le projet Biosphère se veut être un démonstrateur d’une vie prospective, spécifique à un contexte bien précis et abritant un écosystème vivant produisant suffisamment de nourriture, d'eau et d'énergie pour subvenir aux besoins identifiés sur une période de 4 mois. Les résultats de la première [https://lowtechlab.org/fr/le-low-tech-lab/les-actions/biosphere-2018 Biosphère] expérimentée en Thaïlande par Corentin ont permis de dimmensioner la nouvelle base de vie adaptée cette fois-ci au milieu aride. Installée dans un désert de Basse Californie au Mexique, la [https://lowtechlab.org/fr/le-low-tech-lab/les-actions/en-cours-biosphere-capsule-en-milieu-aride "Biosphère, capsule en milieu aride"] de 60m² produit suffisamment de protéines, de vitamines et de minéraux pour faire vivre deux humains, avec moins d’un euro d’intrants par jour. Sous cette chrysalide faite de bois et de tissu bio-sourcé, l'élevage de mouches soldats noires et de grillons, la culture de spiruline et de champignons et le système d’hyroponie partagent l’espace avec des solutions pour désaliniser l’eau ou chauffer les aliments à l’aide de l’énergie solaire ou musculaire.<div class="icon-instructions info-icon"> <div class="icon-instructions-icon"><i class="fa fa-info-circle"></i></div> <div class="icon-instructions-text">La web-série documentaire qui retracera l’intégralité de la préparation est disponible sur [https://www.arte.tv/fr/videos/110232-001-A/biosphere-du-desert-la-prepa-d-une-mission-low-tech-1-5/ Arte]. Par ailleurs, retrouvez [https://lowtechlab.org/fr/le-low-tech-lab/les-actions/en-cours-biosphere-capsule-en-milieu-aride les fiches techniques complémentaires] pour accompagner la web-série, présentant les étapes de préparation, de conception et de fabrication de la Biosphère. Un mode d’emploi low-tech précis et complet !</div> </div> '''Conception''' L’utilisation du four solaire permet une cuisson sans apport d'énergie et plus lente, gardant ainsi tous les éléments nutritifs des aliments. Son principe est simple : le revêtement sombre du tube permet de transformer les rayonnements solaires en chaleur. Celle-ci est conservée à l’intérieur du tube hermétique pour permettre la cuisson. Ce four solaire tubulaire est fabriqué à partir d'un tube Pyrex, particulièrement performant de part ses parois sous vide et son revêtement sombre. Destinés au départ à produire de l'eau chaude, l'association "[https://www.dusoleildansnosassiettes.com/ Du Soleil dans nos Assiettes]" a détourné l'utilisation de ces tubes pour cuire et stériliser de façon low-tech des aliments. Généralement aux alentours de 150°C, la température intérieure peut atteindre jusqu'à 300°C en plein été tout en gardant ses parois froides. Pour garantir la longévité du tube, il est notamment conseillé d'éviter d'heurter le fond du tube durant l'utilisation, de respecter une phase de refroidissement en fin de cuisson et d'être doux et prudent lorsqu'on manipule le rack ou des bocaux. Si ce produit vous intéresse, il est possible de réaliser une commande groupée sur le [https://www.dusoleildansnosassiettes.com/boutique site] de cette association pour un achat à prix coutant. '''Dans le cadre de ce tutoriel, nous nous concentrons seulement sur la réalisation du rack qui s’insère à l’intérieur d'un tube Pyrex de longueur 600 mm et de diamètre intérieur 135 mm (160 mm extérieur).''' Si la fabrication d'un support à ce tube vous intéresse, des plans sont disponibles sur le [https://www.dusoleildansnosassiettes.com/tube-de-sterilisation-solaire site] de l'association "Du Soleil dans nos Assiettes" (position verticale et horizontale). L'équipe Sead Sailing propose quant à eux un [https://www.youtube.com/watch?v=79Rsy1iKtmI tutoriel] de support horizontal, adapté aux tubes Suntube en vente sur le [https://www.solarbrother.com/acheter/tube-de-cuisson-solaire-sous-vide-suntube/ site] de Solar Brother.  
'''Contexte''' Après une dizaine d’années d'exploration, en quête de nouveaux et épanouissants modes de vie, l'une des ambitions du Low-tech Lab est de proposer un autre scénario du futur où la low-tech est vecteur d’émancipation, de convivialité et d’épanouissement. En ce sens, le projet Biosphère se veut être un démonstrateur d’une vie prospective, spécifique à un contexte bien précis et abritant un écosystème vivant produisant suffisamment de nourriture, d'eau et d'énergie pour subvenir aux besoins identifiés sur une période de 4 mois. Les résultats de la première [https://lowtechlab.org/fr/le-low-tech-lab/les-actions/biosphere-2018 Biosphère] expérimentée en Thaïlande par Corentin ont permis de dimmensioner la nouvelle base de vie adaptée cette fois-ci au milieu aride. Installée dans un désert de Basse Californie au Mexique, la [https://lowtechlab.org/fr/le-low-tech-lab/les-actions/en-cours-biosphere-capsule-en-milieu-aride "Biosphère, capsule en milieu aride"] de 60m² produit suffisamment de protéines, de vitamines et de minéraux pour faire vivre deux humains, avec moins d’un euro d’intrants par jour. Sous cette chrysalide faite de bois et de tissu bio-sourcé, l'élevage de mouches soldats noires et de grillons, la culture de spiruline et de champignons et le système d’hyroponie partagent l’espace avec des solutions pour désaliniser l’eau ou chauffer les aliments à l’aide de l’énergie solaire ou musculaire.<div class="icon-instructions info-icon"> <div class="icon-instructions-icon"><i class="fa fa-info-circle"></i></div> <div class="icon-instructions-text">La web-série documentaire qui retracera l’intégralité de la préparation est disponible sur [https://www.arte.tv/fr/videos/110232-001-A/biosphere-du-desert-la-prepa-d-une-mission-low-tech-1-5/ Arte]. Par ailleurs, retrouvez [https://lowtechlab.org/fr/le-low-tech-lab/les-actions/en-cours-biosphere-capsule-en-milieu-aride les fiches techniques complémentaires] pour accompagner la web-série, présentant les étapes de préparation, de conception et de fabrication de la Biosphère. Un mode d’emploi low-tech précis et complet !</div> </div> '''Conception''' L’utilisation du four solaire permet une cuisson sans apport d'énergie et plus lente, gardant ainsi tous les éléments nutritifs des aliments. Son principe est simple : le revêtement sombre du tube permet de transformer les rayonnements solaires en chaleur. Celle-ci est conservée à l’intérieur du tube hermétique pour permettre la cuisson. Ce four solaire tubulaire est fabriqué à partir d'un tube Pyrex, particulièrement performant de part ses parois sous vide et son revêtement sombre. Destinés au départ à produire de l'eau chaude, l'association "[https://www.dusoleildansnosassiettes.com/ Du Soleil dans nos Assiettes]" a détourné l'utilisation de ces tubes pour cuire et stériliser de façon low-tech des aliments. Généralement aux alentours de 150°C, la température intérieure peut atteindre jusqu'à 300°C en plein été tout en gardant ses parois froides. Pour garantir la longévité du tube, il est notamment conseillé d'éviter d'heurter le fond du tube durant l'utilisation, de respecter une phase de refroidissement en fin de cuisson et d'être doux et prudent lorsqu'on manipule le rack ou des bocaux. Si ce produit vous intéresse, il est possible de réaliser une commande groupée sur le [https://www.dusoleildansnosassiettes.com/boutique site] de cette association pour un achat à prix coutant. '''Dans le cadre de ce tutoriel, nous nous concentrons seulement sur la réalisation du rack qui s’insère à l’intérieur d'un tube Pyrex de longueur 600 mm et de diamètre intérieur 135 mm (160 mm extérieur).''' Si la fabrication d'un support à ce tube vous intéresse, des plans sont disponibles sur le [https://www.dusoleildansnosassiettes.com/tube-de-sterilisation-solaire site] de l'association "Du Soleil dans nos Assiettes" (position verticale et horizontale). L'équipe Sead Sailing propose quant à eux un [https://www.youtube.com/watch?v=79Rsy1iKtmI tutoriel] de support horizontal, adapté aux tubes Suntube en vente sur le [https://www.solarbrother.com/acheter/tube-de-cuisson-solaire-sous-vide-suntube/ site] de Solar Brother.  
Ce cuiseur solaire est basé sur un tube à vide en Pyrex de 16 cm de diamètre externe (importé et revendu par l'association [https://www.dusoleildansnosassiettes.com/content/22-tubes-solaires Du Soleil Dans Nos Assiettes]). L'objectif ici est de réaliser un support pour ce tube, un réflecteur cylindro-parabolique pour capter plus de lumière (temps de cuisson divisé par 2 environ) et une cuillère en inox. Ce tutoriel est proche de celui du "[[Cuiseur tube solaire cylindro-parabolique]]", avec les différences suivantes : <br/> *Il est plus petit car j'ai notamment basé la taille du cuiseur en fonction de la plaque réflectrice que l'on peut trouver gratuitement en récup. Ces plaques sont appelées "plaques offset", on les trouve en imprimeries industrielles et ce sont des consommables. Celles que j'ai trouvées font 1055 mm x 810 mm avec une épaisseur de 0.3 mm (très souples et faciles à manipuler mais coupantes attention). Elles sont le plus souvent en aluminium, ce qui convient très bien pour réfléchir la lumière et l'état de surface doit être suffisamment poli pour apercevoir un peu son visage dedans. *La parabole se positionne simplement par glissement sur le support du four. *Le tube est maintenu en place par 2 morceaux de chambre à air. *Tout est démontable en 2 minutes et compact pour le transport (pratique pour aller faire des animations). *+ 2 options de réalisation de cuillères inox *+ recettes de cake :-) Dimensions du tube Pyrex : Il mesure 13.5 cm (+/- 2 mm) de diamètre intérieur, 16 cm extérieur pour une longueur extérieure de 61.4 cm et longueur interne de 52-53 cm. Le volume intérieur est d'environ 7.5 L. Il existe des tubes un peu plus fins et plus longs dont le volume intérieur est de 5.5 L. On peut adapter ce tuto à un petit tube, en ajustant la position au foyer de la parabole (ou avec 2 cales d'environ 2 cm). Plus d'infos sur les tubes (dont recommandations d'utilisation à lire !) sur le site https://www.dusoleildansnosassiettes.com/content/22-tubes-solaires  
Ce cuiseur solaire est basé sur un tube à vide en Pyrex de 16 cm de diamètre externe (importé et revendu par l'association [https://www.dusoleildansnosassiettes.com/content/22-tubes-solaires Du Soleil Dans Nos Assiettes]). L'objectif ici est de réaliser un support pour ce tube, un réflecteur cylindro-parabolique pour capter plus de lumière (temps de cuisson divisé par 2 environ) et une cuillère en inox. Ce tutoriel est proche de celui du "[[Cuiseur tube solaire cylindro-parabolique]]", avec les différences suivantes : <br/> *Il est plus petit car j'ai notamment basé la taille du cuiseur en fonction de la plaque réflectrice que l'on peut trouver gratuitement en récup. Ces plaques sont appelées "plaques offset", on les trouve en imprimeries industrielles et ce sont des consommables. Celles que j'ai trouvées font 1055 mm x 810 mm avec une épaisseur de 0.3 mm (très souples et faciles à manipuler mais coupantes attention). Elles sont le plus souvent en aluminium, ce qui convient très bien pour réfléchir la lumière et l'état de surface doit être suffisamment poli pour apercevoir un peu son visage dedans. *La parabole se positionne simplement par glissement sur le support du four. *Le tube est maintenu en place par 2 morceaux de chambre à air. *Tout est démontable en 2 minutes et compact pour le transport (pratique pour aller faire des animations). *+ 2 options de réalisation de cuillères inox *+ recettes de cake :-) Dimensions du tube Pyrex : Il mesure 13.5 cm (+/- 2 mm) de diamètre intérieur, 16 cm extérieur pour une longueur extérieure de 61.4 cm et longueur interne de 52-53 cm. Le volume intérieur est d'environ 7.5 L. Il existe des tubes un peu plus fins et plus longs dont le volume intérieur est de 5.5 L. On peut adapter ce tuto à un petit tube, en ajustant la position au foyer de la parabole (ou avec 2 cales d'environ 2 cm). Plus d'infos sur les tubes (dont recommandations d'utilisation à lire !) sur le site https://www.dusoleildansnosassiettes.com/content/22-tubes-solaires  
Fabriquer, expérimenter et utiliser un système low-tech de potabilisation de l’eau low-tech est un réel défi pour nous autres à la recherche d’autonomie, puis pour des centaines de millions de personnes sans accès à la high-tech et à l'électricité. De plus, l’intérêt pour l’autonomie alimentaire de pouvoir fabriquer son biochar est réel. On fertilise le sol en apportant du carbone végétal local, on apporte de la surface d’échange sur laquelle les micro-organismes du sol peuvent proliférer, de la matière carbonée essentielle à la vie du sol et à la nutrition des plantes. Et en plus de ça on filtre certains métaux et autres produits chimiques pouvant se trouver dans le champ car amendés par l’ancien propriétaire. Le biochar a également des qualités de séquestration de carbone atmosphérique. Contrairement au charbon qui lui est brûlé et rejette du CO2 dans l’atmosphère, une fois dans le sol il va améliorer l’adsorption par le sol du CO2 de l’air. Et donc participer à petite échelle à la diminution des gaz à effet de serre. C’est donc un double enjeu alimentaire qui dépend de cette low-tech relativement simple à réaliser avec quelques outils de travail du fer. Les modèles sur lesquels nous avons puisé notre inspiration sont issus du site aqsolutions.org, des références sur la potabilisation de l’eau low-tech. Quelques chiffres de l’OMS sur l’eau potable dans le monde : * En 2020, 74 % de la population mondiale (soit 5,8 milliards de personnes) utilisaient un service d’alimentation en eau potable géré en toute sécurité – c’est-à-dire, situé sur le lieu d’usage, disponible à tout moment et exempt de toute contamination. * Au moins 2 milliards de personnes dans le monde utilisent une source d’eau potable contaminée par des matières fécales. La présence de microbes dans l’eau potable contaminée par des matières fécales représente le plus grand risque en termes de sécurité et de transmission de maladies telles que la diarrhée, le choléra, la dysenterie, la fièvre typhoïde et la poliomyélite. * La contamination microbiologique de l’eau potable peut être à l’origine de la transmission de maladies telles que la diarrhée, le choléra, la dysenterie, la fièvre typhoïde et la poliomyélite, et on estime qu’elle entraîne chaque année 485 000 décès consécutifs à des maladies diarrhéiques. La présence d’arsenic, de fluorure ou de nitrate dans l’eau potable est le risque chimique le plus important. * La disponibilité d’eau salubre en quantité suffisante facilite l’hygiène, essentielle pour prévenir non seulement les maladies diarrhéiques mais aussi les infections respiratoires aiguës et de nombreuses maladies tropicales négligées. * Plus de 2 milliards de personnes vivent dans des pays en situation de stress hydrique, phénomène que les changements climatiques et la croissance démographique devraient exacerber dans certaines régions. * En 2019, dans les pays les moins avancés, 50 % seulement des établissements de santé disposaient de services d’alimentation en eau de base, 37 % de services d’assainissement de base et 30 % d’un service de gestion des déchets de base. Anciennement, la fabrication de charbon se faisait à l’ancienne en posant les troncs directement sur la terre et enrobés d’argile et de conduits permettant l’avancée progressive de la pyrolyse sur plusieurs jours (voire plusieurs semaines pour des gros troncs). Les Egyptiens utilisaient déjà du biochar pour filtrer leur eau (1550 av. J.C.). Hippocrate l’utilisait en médecine en 400 av. J.C. On a retrouvé du charbon de bois aussi dans la Terra Preta de l’Amazonie, dans des sols tropicaux fortement érodés ou érodables, mettre du biochar améliore significativement leurs propriétés physiques, chimiques et biologiques, notamment ces sols acides. Les systèmes de filtration de l’eau existants sont nombreux et pas forcément low-tech : * UV, nécessite des lampes fragiles sous vide et de l’électricité * Céramique, de manufacture difficile et nécessitant des additifs et températures de cuisson de +1200°C difficiles à atteindre de façon artisanale * Membrane, qui nécessite une pompe pour fonctionner * Par filaments et gravité, qui reste peut-être le système le plus low-tech bien que la fabrication soit industrielle (filtres Sawyers par exemple) * Charbon actif, de production industrielle également, je pense notamment aux systèmes Berkley… Les études ont montré que la carbonisation de bois denses (tropicaux, chêne…) produisent des charbons microporeux, tandis que des bois tendres (pins, bouleau…) des charbons meso ou macro poreux. Enjeux pour le sol : * Restructuration du sol * Régénération par apport de fertilité * Désacidification : Indirectement, le biochar favorise également la fixation de l'ion carbonate qui tamponne le pH du sol, facilitant ainsi le développement bactérien et limitant la biodisponibilité des toxiques naturels du sol * Augmentation de la fixation du carbone atmosphérique * Diminution du lessivage & lixivage des nutriments (notamment l’azote soluble dans l’eau * Fixation des métaux lourd dans le sol et les plantes * Apport de biomasse carbonée indispensable à la croissance des plantes * Stabilisation du carbone dans le sol lors d’une production agricole * Terra Preta * Augmente la rétention d’eau du sol * Permet une surface d’échange aux micro-organismes du sol * Diminution de l’érosion * Augmentation d’humus Attention, il est évident que le bois utilisé pour la fabrication du biochar doit être un bois local et amené à être jeté, ici des chutes de chantier issues de planches de châtaignier venu de la scierie locale. Cela n’aurait aucun sens de couper des vieux arbres centenaires déjà des merveilles pour l’écosystème, juste pour créer du biochar.  
Les foyers aménagés, qui prouvent la réelle '''domestication du feu''' par l'espèce humaine, datent d'environ 400 000 ans. Les usages du feu se sont progressivement diversifiés, d'abord comme source directe de lumière et de chaleur, puis pour la cuisson et la stérilisation d'aliments. La chaleur du feu permet de rendre le bois végétal plus dur et plus résistant pour sa transformation en outil de chasse, ou pour préparer des résines et des colles pour assembler des outils. Les foyers ont aussi joué un '''rôle sociale essentiel''', en tant qu'espace de convivialité et d'activité communes. Autour du feu, on se rassemble et on partage. Les premiers fours sont apparus en '''Mésopotamie''', il y a 5000 ans. Initialement en terre, ils fonctionnaient au bois, le seul combustible, aisément disponible, de l'époque. L''''argile''' est adapté pour le four, car ce matériau possède une capacité thermique élevée, et une diffusivité thermique élevée. La capacité thermique correspond à la quantité d'énergie assimilable par un matériau, la diffusivité thermique correspond à la vitesse de transmission de la chaleur. Le '''four à pain''' que nous allons construire est constitué d'un support, d'un socle, du four et d'un abri. Le '''support''' doit être capable de supporter le poids du four, ainsi que d'isoler la haute température du four. Il est préférable de réaliser le four à mi-hauteur (1m du sol), afin de faciliter l'utilisation du four. Le '''four''' est ici réalisé en argile. L'argile ne peut pas supporter les efforts d'un four de diamètre intérieure supérieure à 1m. Dans le cas d'un four plus grand, il faudra utiliser un autre technique, comme l'assemblage de brique. L''''abri''' permet de protéger le four de la pluie. Après la construction du four, un abri est impératif pour se protéger de la pluie, d'abord un abri temporaire, puis permanent. Il existe plusieurs façons de réaliser le '''support'''. Il doit être capable de supporter le poids du four (soit environ 1 T), ainsi que la température du four (jusqu'à 800°C au foyer). De nombreux design existent pour l''''abri''' du four. Laissez libre recourt à votre imagination ! Ce four en argile a été réalisé sur l'éco-lieu de [https://colibris-wiki.org/Pangkor/wakka.php?wiki=PagePrincipale L'arbre et la Pirogue], près d'Orthez. Le tutoriel a été réalisé avec l'aide de '''Michel Mouillé''', animateur en éducation à l'environnement, https://www.ideedenfaire.fr/.  
Cette technique de fabrication de four de cuisine a été documentée dans le cadre d'un voyage de recherche de low-tech en Amérique du Sud de juin à septembre 2017 en Equateur, au Pérou et en Bolivie.  Ce four, utilisé dans la ferme Finca Fina située près de Malacatos en Equateur, permet de cuire toutes sortes d'aliments et ne consomme que peu de bois. Il conserve très bien la chaleur et une fois chaud, il peut continuer à cuire des plats pendant un certain temps sans être alimenté. Le fait qu’il utilise peu de combustible est un avantage pour les régions où il n’y a pas beaucoup de bois. Cet avantage permet, à une certaine échelle, de réduire la déforestation liées à l'utilisation du bois pour la cuisine . La basse consommation en bois évite également à l'utilisateur d'effectuer trop de déplacements pour s'approvisionner en combustible. Simple à fabriquer ce four demande néanmoins de petites connaissances en maçonnerie, une partie est faite de briques arrangées de façon à faire une arche. Il est nécessaire de souder certaines pièces métalliques, des compétences en soudure sont donc également conseillées  +
Cette technique de fabrication de four de cuisine a été documentée dans le cadre d'un voyage de recherche de low-tech en Amérique du Sud de juin à septembre 2017 en Equateur, au Pérou et en Bolivie.  Ce four, utilisé dans la ferme Finca Fina située près de Malacatos en Equateur, permet de cuire toutes sortes d'aliments et ne consomme que peu de bois. Il conserve très bien la chaleur et une fois chaud, il peut continuer à cuire des plats pendant un certain temps sans être alimenté. Le fait qu’il utilise peu de combustible est un avantage pour les régions où il n’y a pas beaucoup de bois. Cet avantage permet, à une certaine échelle, de réduire la déforestation liées à l'utilisation du bois pour la cuisine . La basse consommation en bois évite également à l'utilisateur d'effectuer trop de déplacements pour s'approvisionner en combustible. Simple à fabriquer ce four demande néanmoins de petites connaissances en maçonnerie, une partie est faite de briques arrangées de façon à faire une arche. Il est nécessaire de souder certaines pièces métalliques, des compétences en soudure sont donc également conseillées  +
Dans les pays où la température monte fréquemment au-dessus de 20°C, la nourriture ne reste pas fraîche longtemps. Une tomate, par exemple, s’abime en seulement 2 jours. Aussi, compte tenu du prix et de la consommation énergétique d’un frigo, la conservation des aliments est un problème récurant dans les pays en voie de développement. Ainsi, sans moyens de conservation, même si une famille touchée par la pauvreté produit suffisamment de nourriture pour pouvoir s’alimenter, elle a peu de moyens de lutter contre la faim. Un système permettant la préservation des aliments peut ainsi grandement améliorer la vie quotidienne de nombreuses familles. Il ouvre notamment des opportunités économiques : conserver ses aliments c’est aussi pouvoir les vendre. En dehors de tout soucis financiers, une famille peut également rechercher à consommer moins d’énergie en privilégiant des moyens de réfrigération naturels et ainsi diminuer son impact environnemental. Le Zeer Pot – frigo du désert – peut s’avérer une solution viable au problème. C’est un dispositif de réfrigération qui maintient les aliments au frais, sans électricité, grâce au principe de refroidissement par évaporation. Cette technologie peu coûteuse et facile à fabriquer peut être utilisée pour refroidir des substances telles que l’eau, les aliments ou les médicaments sensibles aux hautes températures. Elle permet d’éviter les mouches ou autres insectes. De plus, disposés dans un Zeer Pot la plupart des aliments se conservent 15 à 20 jours de plus que laissés à l’air libre et les légumes gardent mieux leurs vitamines. En effet, dans de bonnes conditions (explicitées plus loin dans ce tutoriel), la température à l’intérieur du système peut atteindre 10°C de moins que la température extérieur.  +
Dans les pays où la température monte fréquemment au-dessus de 20°C, la nourriture ne reste pas fraîche longtemps. Une tomate, par exemple, s’abime en seulement 2 jours. Aussi, compte tenu du prix et de la consommation énergétique d’un frigo, la conservation des aliments est un problème récurant dans les pays en voie de développement. Ainsi, sans moyens de conservation, même si une famille touchée par la pauvreté produit suffisamment de nourriture pour pouvoir s’alimenter, elle a peu de moyens de lutter contre la faim. Un système permettant la préservation des aliments peut ainsi grandement améliorer la vie quotidienne de nombreuses familles. Il ouvre notamment des opportunités économiques : conserver ses aliments c’est aussi pouvoir les vendre. En dehors de tout soucis financiers, une famille peut également rechercher à consommer moins d’énergie en privilégiant des moyens de réfrigération naturels et ainsi diminuer son impact environnemental. Le Zeer Pot – frigo du désert – peut s’avérer une solution viable au problème. C’est un dispositif de réfrigération qui maintient les aliments au frais, sans électricité, grâce au principe de refroidissement par évaporation. Cette technologie peu coûteuse et facile à fabriquer peut être utilisée pour refroidir des substances telles que l’eau, les aliments ou les médicaments sensibles aux hautes températures. Elle permet d’éviter les mouches ou autres insectes. De plus, disposés dans un Zeer Pot la plupart des aliments se conservent 15 à 20 jours de plus que laissés à l’air libre et les légumes gardent mieux leurs vitamines. En effet, dans de bonnes conditions (explicitées plus loin dans ce tutoriel), la température à l’intérieur du système peut atteindre 10°C de moins que la température extérieur.  +
Batteries are often the most expensive and most fragile constituents of an electrical conversion system. Hence, it is important to take care of them through proper use and monitoring. Lead acid batteries are very fragile. They are sensitive to overcharging, partial charging, deep discharges, excessively rapid charges, and to temperatures above 20°C. All these factors can lead to premature aging, mainly due to a combination of lack of technical knowledge, poorly- sized systems and erroneous use by a person. If one does not control these factors, the batteries will quickly be damaged. The damage will result in reduced battery life and, in some cases, there could be irreparable deterioration of batteries. Batteries will last longer when used properly, and so their replacement will be less frequent. '''In the long run, one can make considerable savings'''. Another interesting aspect is that the conversion system will be more efficient if the batteries are in a good condition. The better the batteries’ condition, the more '''efficient''' the installation will be. In this tutorial, we will learn how to properly use and maintain lead-acid batteries.  +
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'''Rapide état du gaspillage alimentaire''' Dans le monde, 1/3 de la production totale d’aliment est jeté. En France, cela représente 10 milliards de kilogrammes d’aliments gaspillés chaque année et l’impact carbone de ces pertes est équivalent à 5 fois le trafic aérien intérieur. L’analyse du gaspillage montre que 33% de celui-ci est réalisé sur le dernier maillon de la chaîne : le consommateur. Les pertes représentent un coût global de 160€/an/personne . Quantitativement, les pertes les plus importantes concernent les fruits et les légumes (50%). Cependant bien que ne représentant que 6%, les produits animaux (viande, poisson, crèmerie) représentent la perte financière la plus importante. '''Causes du gaspillage alimentaire''' Afin de concevoir les bonnes solutions à mettre en œuvre pour réduire le gaspillage, une analyse des causes de celui-ci est intéressante : •Causes sociologique : Nos rythmes de vie, les structures familiales, les modes d’organisation de nos journées et de nos repas évoluent. Nous sommes plus pressés et moins attentifs, ce qui amène un gaspillage alimentaire. •Causes culturelles : Nos perceptions des aliments, nos critères esthétiques et notre façon de nous alimenter nous amène à écarter des produits pourtant consommables. •Une mauvaise connaissance de la conservation des aliments : Conserver n’est pas synonyme de faire du froid, un réfrigérateur n’est donc pas fait pour accueillir tous les aliments. De plus des confusions sont réalisées entre date limite de consommation (DLC) et date limite d’utilisation optimale (DLUO). •Des problèmes d’organisation : Nous manquons d’organisation avant de faire nos courses, pour questionner les besoins et acheter la quantité juste. Les réfrigérateurs et placards sont également la source de nombreuses pertes dues à un mauvais rangement favorisant l’empilement d’aliments neufs devant les plus anciens. Il est important de noter qu’une bonne partie des causes peut être corrigée par de bonnes pratiques que chacun peut mettre en œuvre. Des solutions techniques pourront venir en appui, principalement pour : •Créer les bonnes ambiances de conservation par type d’aliment •Favoriser la bonne visibilité des produits •Les rendre plus facilement accessible. <br/> '''Retrouvez dans [https://lowtechlab.org/assets/files/rapport-experimentation-habitat-low-tech-low-tech-lab.pdf ce rapport] une analyse à l'usage de ce garde manger, ainsi que des 11 autres low-techs expérimentées lors du projet En Quête d'un Habitat Durable.'''  
'''Rapide état du gaspillage alimentaire''' Dans le monde, 1/3 de la production totale d’aliment est jeté. En France, cela représente 10 milliards de kilogrammes d’aliments gaspillés chaque année et l’impact carbone de ces pertes est équivalent à 5 fois le trafic aérien intérieur. L’analyse du gaspillage montre que 33% de celui-ci est réalisé sur le dernier maillon de la chaîne : le consommateur. Les pertes représentent un coût global de 160€/an/personne . Quantitativement, les pertes les plus importantes concernent les fruits et les légumes (50%). Cependant bien que ne représentant que 6%, les produits animaux (viande, poisson, crèmerie) représentent la perte financière la plus importante. '''Causes du gaspillage alimentaire''' Afin de concevoir les bonnes solutions à mettre en œuvre pour réduire le gaspillage, une analyse des causes de celui-ci est intéressante : •Causes sociologique : Nos rythmes de vie, les structures familiales, les modes d’organisation de nos journées et de nos repas évoluent. Nous sommes plus pressés et moins attentifs, ce qui amène un gaspillage alimentaire. •Causes culturelles : Nos perceptions des aliments, nos critères esthétiques et notre façon de nous alimenter nous amène à écarter des produits pourtant consommables. •Une mauvaise connaissance de la conservation des aliments : Conserver n’est pas synonyme de faire du froid, un réfrigérateur n’est donc pas fait pour accueillir tous les aliments. De plus des confusions sont réalisées entre date limite de consommation (DLC) et date limite d’utilisation optimale (DLUO). •Des problèmes d’organisation : Nous manquons d’organisation avant de faire nos courses, pour questionner les besoins et acheter la quantité juste. Les réfrigérateurs et placards sont également la source de nombreuses pertes dues à un mauvais rangement favorisant l’empilement d’aliments neufs devant les plus anciens. Il est important de noter qu’une bonne partie des causes peut être corrigée par de bonnes pratiques que chacun peut mettre en œuvre. Des solutions techniques pourront venir en appui, principalement pour : •Créer les bonnes ambiances de conservation par type d’aliment •Favoriser la bonne visibilité des produits •Les rendre plus facilement accessible. <br/> '''Retrouvez dans [https://lowtechlab.org/assets/files/rapport-experimentation-habitat-low-tech-low-tech-lab.pdf ce rapport] une analyse à l'usage de ce garde manger, ainsi que des 11 autres low-techs expérimentées lors du projet En Quête d'un Habitat Durable.'''  
'''A Quick Survey of the Food Waste Situation''' Worldwide, 1/3 of total food production is thrown away. In France, this constitutes 10 billion kilograms (22 billion pounds) of food waste each year. The carbon impact of this is equivalent to 5 times the country's domestic air traffic per year. The analysis of food waste shows that 33% happens on the last link of the chain: the consumer. The losses amount to a global cost of 160€ ($189 USD)/year per person. Quantitatively, fruits and vegetables constitute the most substantial losses (50%). However, animal products (meat, fish, dairy), while representing just 6% of all food waste, represent the most significant financial loss. '''Causes of Food Waste''' Analyzing the causes of waste is relevant if we are to design the appropriate solutions to put in place to reduce it: •Sociological causes: Our pace of living; family structures; the ways of organizing our days and our meals shifting over time. We are more hurried and less attentive, which brings about food waste. •Cultural causes: Our perceptions of food, our aesthetic criteria, how we supply our food leads to a dismissal of products that are nonetheless consumable. •Poor knowledge of conserving foods: conserving is not synonymous with making cold--a refrigerator is not made to accommodate all types of food. In addition, confusions arise between terms such as "Use by," "Best-Before," and "Expired by." •Organizational problems: We lack organization before doing our grocery shopping, to question our needs and to buy the appropriate quantities. Refrigerators and cabinets are equally sources of numerous losses due to storage space that encourages stacking new food in front of older food. It's important to note that a good number of these causes can be remedied by better practices that anyone can put into place. Technical solutions can support us, mainly by: •Creating the right environmental conditions for conserving food according to food type •Promoting better visibility of produce •Making products more easily accessible. <br/> '''See [https://lowtechlab.org/assets/files/rapport-experimentation-habitat-low-tech-low-tech-lab.pdf this report] for an analysis of the use of this food storage system, as well as 11 other low-tech experiments throughout the project "En Quête d'un Habitat Durable"'''