Este tutorial tem como objetivo apresentar a cultura hidropônica e construir um sistema doméstico Essa tecnologia foi documentada durante a passagem em Cingapura da expedição "Nomad des Mers". Lá encontramos a empresa Comcrop, que cultiva plantas aromáticas (manjericão, menta, etc.) em uma área que normalmente não é utilizada e que não vale nada: os telhados dos imóveis.
Este tutorial tem como objetivo apresentar a cultura hidropônica e construir um sistema doméstico Essa tecnologia foi documentada durante a passagem em Cingapura da expedição "Nomad des Mers". Lá encontramos a empresa Comcrop, que cultiva plantas aromáticas (manjericão, menta, etc.) em uma área que normalmente não é utilizada e que não vale nada: os telhados dos imóveis.
Hidroponia é o cultivo de plantas e vegetais dentro d'água, fora do solo. As raízes são imersas em um substrato neutro e inerte (como bolas de argila, areia, etc.) que serve de suporte. Eles capturam diretamente os nutrientes necessários para seu crescimento na água enriquecida com uma solução nutritiva. Ao contrário da hidroponia convencional, a bioponia (hidropônica + orgânica) permite cultivar frutas e vegetais organicamente sem recorrer a fertilizantes químicos sintéticos. Estes são substituídos por fertilizantes orgânicos, como estrume líquido, chás de minhoca, urina e chá de composto oxigenado.
Na bioponia, a solução nutritiva não é estéril e nela podem se desenvolver bactérias, microrganismos e fungos. Esses microrganismos ativos irão transformar certas substâncias como a amônia em nitrato, um dos nutrientes essenciais para o crescimento das plantas. No nosso caso, usamos uma solução orgânica misturando água com urina humana (1% de urina por um volume de água)
A hidroponia tem muitas vantagens em certos contextos:
Em regiões áridas onde a terra fértil e a água são escassas. A hidroponia economiza 7 a 10 vezes o volume d'agua necessário para irrigação em comparação com a agricultura convencional. Também ajuda a evitar o estresse hídrico.
Em cidades e áreas urbanas onde há pouco espaço disponível para cultivo em solo. É particularmente adequado para cultura em espaços restritos (telhados de imóveis, apartamentos, fábrica abandonada, etc.). Podendo se desenvolver verticalmente, a hidroponia também possibilita a obtenção de uma produção muito maior por metro quadradoque a agricultura terrestre. Também pode permitir um retorno à cultura entre os moradores da cidade, muitas vezes desconectados da natureza.
No caso de poluição do solo.
Permite melhor controle de insetos invasores.
Mas a hidroponia também pode apresentar desvantagens:
Pode ser caro e pouco ecológico se for instalado em estufa com iluminação artificial e aquecimento.
Em um sistema hidropônico não orgânico, a solução nutritiva deve ser renovada regularmente. Água rica em minerais e oligoelementos é então jogada fora e pode afetar o ecossistema. Neste tutorial, apresentamos um método para evitar compostos químicos.
Quando o ambiente é úmido e quente, bactérias ou doenças podem se espalhar muito rapidamente. A hidroponia requer atenção especial e diária para a boa saúde das plantas.
Video d'introduction
Youtube
Matériaux
1. Calhas de cultivo
Ripas (largura mínima de 10 cm)
Lona plástica
Grampos
Bolas de argila expandida
De preferência as pequenas bolas de argila expandida, estas são mais pesadas e permitirão uma melhor fixação das raízes
Mão francesa
Parafusos de madeira
Brotos e mudas jovens
2. Sistema de irrigação
1 bomba submersível (bomba de aquário)
5 m de tubo plástico fino (saída da bomba)
1 torneira de 4 vias para mangueira fina
50 cm de tubo de plástico grosso (ligação entre o filtro e o filtro biológico)
1 conector para mangueira grossa (para ser conectado ao tanque do filtro)
1 bombinha de ar
3. Filtre et bio-filtre
2 tanques de plástico de 60L
Cascalho grosso
Areia
10L bolas de argila
40L de água
Para garantir uma homogeneidade da água em nutrientes e temperatura, recomendamos o uso de aproximadamente 40L de água por metro quadrado de cultura.
4. Sistema de controle
Tomada elétrica com temporizador programável ou Arduino
O sistema utilizado mede 2m de comprimento por 50cm de largura. A estrutura é constituída por 4 ripas / bambus fixados paralelamente a 15 cm de distância com ripas de madeira. Recoberto por uma lona plástica (largura 1m) formando 3 calhas com profundidade aproximada de 10cm. Essas calhas são preenchidas com bolas de argila. Uma bomba de aquário submersa no tanque do filtro biológico impulsiona a solução nutritiva até a parte mais alta dessas calhas (inclinação de cerca de 10 graus) para que passe pelas bolas de argila até retornar ao depósito de armazenamento (filtro biológico). A mesa tem cerca de 1,2m de altura (altura adaptada para cuidar das plantas). Um pano é fixado como uma saia nas laterais, para proteger o bio filtro, o tanque de armazenamento de solução nutritiva e os agentes biológicos.
1. Fabricação do suporte
Neste modelo, explicamos o processo para 3 calhas, mas é claro que é possível duplicá-lo à vontade!
Corte 4 ripas do mesmo comprimento (190 cm para o nosso modelo)
Sobre um suporte, fixá-las em paralelo usando a mão francesa e os parafusos com intervalos iguais (15 cm)
Grampear a lona na lateral da primeira ripa, depois estique ela até cobrir as próximas 3 (possibilidade de dobrar a lona para maior resistência)
Forme calhas com a lona até que encostem no suporte
Grampeie a lona em cada ripa e depois corte.
Recuperação da água
2. Recuperação da água
O sistema de água funciona em circuito fechado. A água é bombeada do filtro biológico que funciona como reservatório, cai numa extremidade da calha e é coletada na outra extremidade antes de passar por um filtro e retornar ao reservatório inicial.
Para recuperar a água, faremos furos finos na lona (para evitar que as bolas de argila escapem) na extremidade oposta da entrada de água. Abaixo desta extremidade, grampeamos outra lona, formando uma bolsa para coletar e canalizar a água antes que ela caia no filtro biológico.
Étape 2 - Filtro e filtro biológico
Depois de passar pelas plantas, a água cai em dois tanques diferentes: o filtro e o filtro biológico.
O objetivo do filtro é bloquear todas as grandes partículas que possam entupir as bombas (resíduos de raízes, folhas, pedaços de bolas de argila, etc.). O filtro possui três etapas de filtragem, da mais fina à mais grossa
O filtro biológico constitui o reservatório de água, nós acrescentamos cerca de um quarto do seu volume com bolas de argila. Elas servem como meio de cultura para bactérias que permitem a transformação de insumos naturais (urina, suco de composto, etc.) em nutrientes que podem ser assimilados pelas plantas. Em particular, a transformação da amônia em nitrito e depois em nitrato, essencial para o desenvolvimento das folhas. As bactérias crescem naturalmente após 6 semanas ou podem ser adquiridas em cultura nos sites especializados em hidroponia.
Para o seu desenvolvimento adequado, as bactérias precisam de:
umidade, produzida pela água
de sombra
de oxigênio, instale uma bombinha de ar para agitar regularmente a água do filtro biológico.
de nutrientes, insumos naturais
No nosso modelo, usamos apenas urina humana como insumo (Dosagem: ~1% de urina em relação ao volume de água)!
Se você utilizar insumos químicos (o que não é tão bom...), não precisará do filtro biológico.
Filtro
No fundo do primeiro tanque, faça um furo com a serra copo do diâmetro do tubo de saída para o segundo tanque. *Instale o bico da mangueira no tanque
Espalhe uma camada de cascalho razoavelmente grossa no fundo (1/4 do volume do filtro)
Adicione uma camada de bolas de argila da mesma espessura
Adicione uma camada de areia um pouco mais fina por cima
Instale o filtro sob a bolsa de água na saída da calha deixando-o mais alto em relação ao filtro biológico permitindo que a água caia por gravidade.
2. Filtro biológico
Encha o segundo tanque com água (40L) e adicione cerca de um quarto do seu volume de água em bolas de argila (10L)
Em nosso sistema, as bolas de argila do filtro biológico são substituídas por bolas de plástico que também são bons ninhos para bactérias (mas não naturais).
No vídeo de introdução, apenas um tanque de filtro biológico é utilizado. O filtro é então integrado diretamente na extremidade das calhas, colocando um pedaço de tela mosquiteira na saída dos orifícios por onde a água cai para o filtro biológico. (Veja o desenho versão 2). Esta técnica, mais simples de instalar, é possível se a sua plantação produzir pouca matéria viva (raízes, folhas, cascalho) que podem passar pela tela mosquiteira e intupir a bomba.
Étape 3 - Système d'irrigation et bulleur
Après avoir été filtrée, oxygénée et rechargée en nutriments, l'eau est prête à être réinjectée dans le système. Pour cela, on utilise une petite pompe submersible. La puissance de la pompe dépend de la taille de votre système.
Mesurer une longueur de tuyau en plastique (d'un diamètre adapté à votre pompe) allant du biofiltre à l'extrémité des gouttières.
Connecter une extrémité à la pompe et l'autre, à un embout à 4 sorties (à adapter en fonction du nombre de gouttières), placé à l’extrémité des gouttières
Fixer cet embout au niveau de la gouttière centrale.
Connecter des tuyaux aux sorties de l'embout afin d'irriguer toutes les gouttières.
Plonger la pompe dans le biofiltre
Plonger le bulleur dans le biofiltre
Étape 4 - Système de commande
Afin de gagner en autonomie, il est possible d'installer un système de minuterie grâce à une prise électrique programmable ou un arduino permettant de programmer les mises en route de la pompe et du bulleur.
En effet, pour un meilleur développement des plantes, il est conseillé de procéder à un arrosage régulier alterné avec des temps de pauses sèches. Ce stress hydrique permettra un renforcement des racines.
Pour cela, nous conseillons un allumage de la pompe pendant 30 min toutes les 2h, durant la journée. Pas d'arrosage la nuit.
Le biofiltre a besoin d'être aéré régulièrement pour une bonne croissance et la survie des bactéries.
Nous conseillons un allumage du bulleur 1 minute toutes les 5 minutes, 24h/24.
Toutes les informations sur le système de commande Arduino:
Toutes les cultures ne sont pas adaptées à l'hydroponie. Il est plus simple, notamment sans engrais chimiques, de préférer les légumes feuilles (salade, choux, épinards, patates douces...) et les aromates (menthe, basilic, coriandre).
"Planter" les dans les billes d'argiles en veillant à bien immerger les racines.
Il faut toujours intégrer les plantes après les avoir semées ou bouturées afin qu'elles aient développé un système racinaire assez long et résistant.
Quelques conseils:
Préférer la lumière directe si possible mais ne pas hésiter à ajouter de l'ombrage en cas de grosses chaleurs
Bien aérer le système et contrôler la température. Ne pas hésiter à ajouter un petit ventilateur en cas de grosses chaleurs.
Vérifier régulièrement que les racines soient sous les billes d'argiles.
Vérifier régulièrement la couleur des feuilles: si celles-ci jaunissent, cela peut être dû à un arrosage excessif, un manque de nutriments, un mauvais pH ou un trop fort ensoleillement.
Les semis : effectuer le repiquage des pousses quand elles ont au moins 5 feuilles. Il faut ensuite arroser. Effectuer le repiquage des pousses plutôt en fin de journée.
Les boutures : pour la menthe et les patates douces, par exemple, couper une ou plusieurs branches. Enlever les feuilles sur environ les 2/3 de la branche. Enfouir cette partie dégagée sous les billes d'argiles. Il faut ensuite arroser.
Effectuer la récolte plutôt en matinée, peu de temps après le lever du soleil. Choisir les feuilles les plus anciennes, les plus abîmées ou les feuilles qui se développent en parallèle de pousses auxiliaires.
Étape 6 - Contenu pédagogique à télécharger
Vous pouvez télécharger une fiche pédagogique créée par le Low-tech Lab à l'occasion de l'exposition "En Quête d'un Habitat Durable" dans la partie "Fichiers" du tutoriel (onglet au niveau de la section "Outils-Matériaux")
Notes et références
Cette section rassemble les questions les plus fréquemment posées sur ce tutoriel et l'avancement de la réflexion du Low-tech Lab sur ces sujets.
Utilisation de l'urine comme fertilisant
1L d’urine contient en moyenne 6g d’azote, 1g de phosphore (directement assimilable) et 2g de potassium. L'azote est sous forme d'urée, qui va être transformée en ammoniac au contact de l'air. C'est cette étape qui produit l'odeur que l'on associe à l'urine, mais elle est éliminée par l'action des micro-organismes ou par un stockage sans contact avec l'air.
Les plantes sont capables d'assimiler l'azote sous deux formes : ammonium NH4+ et nitrate NO3-, avec une préférence donnée aux nitrates dans la plupart des cas. Le biofiltre permet cette transformation.
Il est important de diluer l'azote pour éviter une concentration trop forte en sels.